No dia 18 de outubro, um treinamento promovido pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, em parceria com o Sistema Ocesp, abordou o cadastro obrigatório de unidade produtora – conforme  a Portaria 865 de 2023 do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja – na Casul, localizada em Parapuã. Técnicos da cooperativa Camda também marcaram presença no encontro.

 

O objetivo foi conscientizar os produtores de soja, que devem ficar atentos sobre o cadastro para o fortalecimento do sistema de produção agrícola da soja, congregando ações estratégicas de defesa sanitária vegetal, com suporte da pesquisa agrícola, e de assistência técnica na prevenção e controle da praga. 

 

Sobre a Ferrugem Asiática 

 

A Ferrugem Asiática é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi e considerada uma das mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a doença foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção. 

 

Entre as medidas fitossanitárias previstas no PNCFS: o vazio sanitário é definido como um período contínuo de pelo menos 90 dias durante o qual não se pode semear ou manter plantas vivas de uma espécie vegetal em uma determinada área, visando à redução do inóculo de doenças ou população de uma determinada praga. 

 

Já o calendário de semeadura da soja é recomendado pela pesquisa científica como medida que visa à racionalização do número de aplicações de fungicidas e a consequente redução dos riscos de desenvolvimento de resistência do fungo causador da doença.